quinta-feira, 24 de abril de 2014

Avaliação: processo para discussão, sempre.

Artigo

Profª Marina Niceia Cunha
Língua Portuguesa
Pedagoga


“A avaliação escolar tem se configurado nas escolas como uma prática de exclusão, classificação e controle, utilizando-se de uma prática pedagógica polarizada com provas e testes, os quais identificam apenas o conhecimento que o aluno já possui, não se preocupando com as possibilidades do que esse pode aprender através da mediação do professor”.

Constata-se que muitas vezes o insucesso do aluno em fazer tarefas ou provas, atribui-se à falta de conhecimento de princípios envolvidos na operação, ou, ainda, a uma baixa inteligência que impede a compreensão desses princípios. O que é ignorado na maioria dos casos é que a deficiência pode residir não no nível operacional ou em um conteúdo específico do processo de pensamento da criança, mas nas funções cognitivas que formam a base na qual se apoia uma performance bem sucedida e que alicerçam as operações cognitivas.
A ideia de avaliar para medir mudanças comportamentais e a aprendizagem, portanto, para quantificar resultados, encontra-se apoiada na racionalidade instrumental preconizada pelo Positivismo. Concepções sobre Avaliação. Mary Stela Ferreira Chueiri. Psicóloga Escolar.
Para Feuerstein, “de maneira semelhante ao que preconiza Vygotsky, o processo de avaliação deve ter como objetivo desvendar o potencial de aprendizagem do sujeito e não apenas identificar que conhecimento já possui naquele momento determinado”. Feuerstein et al. 1993.
Acredita-se que apesar de estudos sobre avaliação, provavelmente, não se saiba avaliar de acordo com as teorias, na concepção de professores, porque as teorias nem sempre são subsídios para a prática. A realidade das escolas suplantam as teorias. Mesmo porque os que escrevem as teorias não as aplicam nas escolas juntamente com os professores.
Debatem-se, por isso, constantemente, nos cursos de aperfeiçoamento, reuniões pedagógicas e conselhos de classe como realizar uma avaliação que não seja classificatória e excluente, embora a atribuição de notas persista na escola para “medir” o conhecimento do aluno, desde a Idade Média.
Entra nesse contexto a avaliação formativa onde a “atribuição de notas não é um problema porque essa avaliação não ocupa lugar - trata-se de um parâmetro, decorrência do processo.” Elisabete, Avaliar o tempo todo. Nova Escola, p.33.
A avaliação processual, isto é, contínua “permite acompanhar a construção do conhecimento, identificar eventuais problemas e dificuldades e corrigi-los antes de avançar”. Isso “ajuda a interpretar o que a turma aprendeu ou, não, e, assim, intervir, mudando as estratégias”. Jussara Hoffmann, Avaliar o tempo todo, Nova Escola, p.33.Por outro lado, esse tipo de avaliação é difícil para certos professores devido a várias causas: falta de preparo para uma avaliação diferenciada, persistência nas avaliações tradicionais, as mais comuns, perguntas e respostas, questões de completar, assinalar certo ou errado; cópia e cola de exercícios dos manuais didáticos ou sites da internet, questões descontextualizadas e mal elaboradas, sem relação com objetivos planejados, falta de conhecimento para avaliar os objetivos do conteúdo, resistência às novas propostas de avaliação, etc.
  O mais difícil na escola é quando o professor utiliza esse tipo de prova como instrumento de poder e deixa para o aluno a responsabilidade pelo resultado. Ainda bem que não é regra na maioria das escolas.
    No Plano de Trabalho Docente, todavia, elaboram-se a princípio, objetivos para que se possa avaliar e “verificar” se o aluno os atingiu durante o percurso através de diferentes instrumentos. E planeja-se a recuperação(direito do aluno), sob vários critérios. 
 Afirma-se, ainda que, os objetivos nem sempre podem ser avaliados e recuperados, pois cada aluno está numa etapa da aprendizagem. E a duração proposta pelo calendário, isto é, o tempo que lhe é dado para se atribuir uma nota, não condiz com o tempo de aprendizagem do discente.
 Este é um motivo importante que requer a avaliação contínua para que a exclusão não comece com os instrumentos mais utilizados em sala de aula: provas.

 Enfim, a aprendizagem do aluno pode estar aliada a vários fatores onde os mesmos podem ser influenciados por diversos fatores, uns de responsabilidade do professor – domínio do conteúdo, metodologia e  instrumentos.  Outros, “fogem” de sua alçada: não comparecimento às aulas, “desleixo” e pouca vontade de aprender. Tais questões contribuem para a dificuldade de avaliar também de forma processual. São entraves que a escola deve superar de acordo com sua realidade porque a avaliação é um processo que interessa a todos. É um processo coletivo entre professor, conhecimento e sujeito do conhecimento.

Registro de Classe

Orientações:

            O professor é responsável de preencher o livro Registro de Classe de acordo com as orientações abaixo.
            Os livros registro de classe devem ser padronizados de forma que constituam a perfeita escrituração da vida escolar do aluno e garanta a qualquer tempo a integridade e a veracidade das informações. (Instrução n.07/10-SEED/DAE/CDE).
- De acordo com a instrução n.071/10, SEED/DAE/CDE, o preenchimento dos campos e quadrículas do Livro Registro de Classe devem ser feitos com tinta azul ou preta, de moda a evitar constrangimento em relação desempenho do aluno.
- De acordo com a instrução n.07/10 – é vedado registro no campo avaliação, outras formas de anotações, siglas, sinais. Ex.: NC, NF, +, -, e outros.
- NÃO passar marcadores coloridos, traços preto ou azul nos nomes de alunos. Escreva a situação dos mesmos. Ex.: remanejado, transferido, sem presença
- Registrar o conteúdo da avaliação e da recuperação.
- Registrar recuperação de conteúdos após as recuperações realizadas, mesmo que não foi realizada nova avaliação.
- Registrar o conteúdo da avaliação e recuperação.
- Registrar trabalhos e avaliações, tanto no campo conteúdo, quanto no campo avaliação.
- No campo observações, registrar – reposição referente ao dia _______.
- Registrar recuperação de conteúdos após cada avaliação em todos os trimestres.
- Avaliação: registrar quais instrumentos utilizou-se: provas, trabalhos, etc.
- Não deixar quadrículas em branco entre os meses e média do trimestre.
- Oportunizar mais de duas avaliações no trimestre.
- Aulas geminadas são necessárias registrar as duas no campo registro de frequência e conteúdos.
- Anotações com relação a alunos devem ser feitas somente no campo observações.
- Notas ou registros a lápis, NÃO.
- Anotar os meses no cabeçalho do registro de frequência.
- Não cometer borrões ou rasuras. Quando acontecer nas notas, colocar justificativa nas observações.
- Quando o aluno não tiver faltas, colocar 0(zero), não tracinhos.
- Colocar 0,0(zero vírgula zero), quando o aluno não tiver nota.
- Não preencher com zeros, alunos desistentes, transferidos, etc. Escrever a situação.
- Na presença, usar C ou F, não pontinhos.
- É vedado qualquer tipo de colagem, reprodução e/ou subtrair folhas do livro de registro de classe.
- Não utilizar o termo “parcial” nas notas do trimestre.
- Ordem das notas dos trimestres no campo avaliação, a partir da p.12. - livro de registro.
Ex.:
Prova
Pesquisa
Apresentação pesquisa
Média
Recuperação
MEDIA






- O número de avaliações e instrumentos, depende da disciplina.
- Recuperação paralela: registrar no lugar adequado.
- Inutilizar espaços.
Marmeleiro, fevereiro de 2014.

Organização Pedagógica

Acompanhamento de alunos


Nessa organização utiliza-se:

1. Ficha individual dos alunos, por turma e turno. Permanece na sala do pedagógico para anotações pedagógicas e disciplinares: comparecimento de pais ou responsáveis, conversas individuais com os alunos e professores, anotações do desempenho dos alunos.

2. Caderno de sala de aula, por turma e turno. Permanece na sala de aula para anotações do professor. A equipe pedagógica acompanha as anotações e toma as providências necessárias.


3. Ficha de acompanhamento das pedagogas sobre os alunos, individualmente, 6º ao 9º ano: leitura, tabuada, cadernos, tarefas, orientação para aprendizagem em sala de aula. 


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Orçamento familiar: organize-se para poupar

Professora: Maria Renilda de Lorena
Disciplina: Matemática

Apresentação

O presente trabalho faz parte integrante do curso do Programa de Desenvolvimento Educacional PDE promovido pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Foi orientado pela Professora Raquel Lehrer, vinculada a Instituição de Ensino Superior (IES) Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE - Campus de Cascavel.
O mesmo tem como objetivo principal aprofundar os conhecimentos sobre matemática financeira aliada a prática, dos estudantes da 3ª série, Ensino Médio, do Colégio Estadual de Marmeleiro, fazendo com que consigam o equilíbrio financeiro necessário para honrar seus compromissos, e melhorar sua qualidade de vida, organizando suas finanças e consolidar a necessidade  do planejamento financeiro, pois através dele pode se alcançar suas metas e objetivos. O planejamento financeiro é o guia para desenvolver os planos de curto e longo prazo com sucesso. Pode-se definir quando precisa realizar tal objetivo que dependa de dinheiro, de forma a poder se organizar para começar a guardar o que você tem. Esta é a meta, que pode ser a longo ou médio prazo. Caso o que você ganhe não seja o suficiente para atingir suas metas, pense na possibilidade de obter algumas fontes extras de renda. Reveja gastos desnecessários e corte o que puder. A falta de planejamento financeiro sólido pode causar a inadimplência podendo assim colocar em risco seus recursos. A prática de programar as despesas faz com que se pense duas vezes antes de adquirir determinado bem ou produto. Mas é necessário que se conheça verdadeiramente as despesas familiares. É necessário então fazer uma planilha que contemple as receitas e as despesas da família, para ter um orçamento familiar real.
Portanto, durante o trabalho far-se-á uma contextualização de conteúdos para que  as pessoas desenvolvam noções de como aplicar da melhor forma possível seus recursos para atingir seus objetivos.